Instituições
sem fins lucrativos
Pv 31:8
Instituições

seja vvvozzz

Dados sobre adoção

+35 mil crianças e adolescentes vivem em abrigos no Brasil.
A maiorira tem mais de 7 anos de idade, e enfrenta grandes barreiras para encontrar um família

“Ninguém me quis”

Essa é a frase que muitas crianças e adolescentes sem família repetem após anos em instituições. Nosso papel é dar visibilidade e criar esperança.

Quanto mais velhas, mais difícil serem adotadas

Idade × “rejeição” (proxy: 100 − % de pretendentes que aceitam)

0–4 anos • aceitos por ~50%
50%
5–7 anos • aceitos por ~44%*
56%
8–10 anos • aceitos por ~3,8%
96,2%
11–13 anos • aceitos por ~1,8%†
98,2%
14–17 anos • aceitos por ~0,2%
99,8%

* Derivação: CNJ informa que ~94% dos pretendentes preferem crianças até 8 anos; combinando com ~50% até 4 anos, estima-se ~44% para 5–7 anos (logo, “rejeição” ~56%). † Para faixas >10 anos, há ~2% de aceitação; como ≥14 anos é ~0,2%, alocamos ~1,8% para 11–13.

Fontes: preferência por idade (≤8 anos: 94%) no SNA/CNJ :contentReference[oaicite:0]{index=0}; preferência até 4 anos (~50%) :contentReference[oaicite:1]{index=1}; aceitação 8–10 (~3,8%) :contentReference[oaicite:2]{index=2}; >10 anos (~2%) e dados de fila no TJSP :contentReference[oaicite:3]{index=3}; ≥14 anos (~0,2%) :contentReference[oaicite:4]{index=4}.

Crescer sem família não é apenas uma estatística, é um silêncio que se prolonga a cada aniversário, Natal…

Quando a idade avança, a chance de acolhimento despenca. Os números estão diante de nós: crianças que tinham metade da fila à disposição aos 4 anos, passam a ouvir “este eu não quero” ao chegar na adolescência.

Mas cada vida importa. Cada voz precisa ser ouvida.

O que você pode fazer hoje é quebrar esse ciclo de rejeição e mostrar a alguém que a espera terminou.

Dúvidas mais comuns

❓ E se a criança não se adaptar?

Muitas pessoas têm medo da adaptação inicial. O processo de adoção é acompanhado por profissionais que auxiliam nessa fase. Além disso, crianças maiores entendem o valor de ter um lar e geralmente se dedicam para que dê certo.

💜 Tenho medo de não ser aceito(a)

“E se a criança não gostar de mim?” — O vínculo é construído com tempo, paciência e afeto. Assim como em qualquer relação, o amor nasce da convivência e cresce todos os dias.

🔗 Já é muito velho para criar vínculo?

O desejo de ser amado e acolhido não tem idade. Adolescentes esperam com ansiedade por uma chance e podem oferecer gratidão, respeito e maturidade.

🏠 Como será minha rotina com uma criança mais velha?

A rotina será construída em conjunto. Crianças maiores já têm hábitos, mas também sabem se adaptar. Com diálogo e estabilidade, a vida em família encontra equilíbrio.

🤝 E se eu não der conta da responsabilidade?

Você não estará sozinho(a). Há acompanhamento de psicólogos, assistentes sociais e grupos de apoio. A rede de proteção existe para dar suporte e orientar em cada etapa.

💔 O que acontece com as crianças que não são adotadas?

Muitas crescem em abrigos até a maioridade, sem laços permanentes. A ausência de vínculos estáveis aumenta a vulnerabilidade para depressão profunda e, em casos extremos, ideação suicida. Estudos internacionais mostram que jovens privados de estabilidade familiar têm risco significativamente maior de tentativas de suicídio. Cada adoção interrompe esse ciclo de dor e devolve pertencimento e futuro.

⏳ Não seria melhor esperar por um bebê?

Enquanto muitos esperam por bebês, milhares de crianças maiores seguem invisíveis. Cada ano reduz as chances de encontrar um lar. Para elas, “esperar” significa perder tempo precioso da infância. Se você pode amar hoje, hoje é o melhor momento.

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Adote uma criança ou ajude um abrigo

Adotar um pet é, muitas vezes, rápido: basta um olhar, um gesto de carinho, e em poucos dias ele já tem um lar.

Com crianças e adolescentes maiores de 7 anos, infelizmente, não é assim. O tempo de espera é longo, a burocracia é maior e o número de famílias dispostas ainda é pequeno.

Nós também amamos pets, mas este espaço é dedicado a dar voz a quem mais espera: meninos e meninas que crescem em abrigos e sonham com o calor de uma família.

Se você não pode adotar agora, estenda sua mão de outra forma: ajude os abrigos que acolhem, alimentam, educam e dão esperança todos os dias.

Com seu gesto, a espera fica mais leve e a chance de cada criança encontrar uma família aumenta. Clique no botão #Instituições para conhecer projetos perto de você.