“O mundo abre portas.”
Quando não encontram famílias no Brasil, crianças maiores de 7 anos podem ser acolhidas por famílias de outros países. Itália, Espanha e França estão entre os principais destinos da chamada adoção internacional, que segue regras rígidas e é acompanhada de perto pela Justiça brasileira. A prioridade é sempre garantir lares no próprio país, mas a lei permite essa alternativa quando não há pretendentes nacionais para o perfil.
Especialistas explicam que, embora a mudança de idioma e cultura represente um desafio, a oportunidade de crescer em família é infinitamente melhor do que permanecer em instituições até a maioridade. Psicólogos destacam que, com acompanhamento adequado, as crianças se adaptam bem e criam laços sólidos com os novos pais.
Ao mesmo tempo, essa realidade levanta um alerta: por que tantas famílias brasileiras ainda resistem à adoção de crianças maiores? Enquanto a sociedade não amplia esse olhar, outras nações acabam abrindo suas portas e corações, lembrando que o afeto não conhece fronteiras.