“Quem perde é o preconceito.”
Pesquisas apontam que famílias ainda nutrem receios em relação a crianças maiores, imaginando que elas “carregam traumas” ou “são difíceis de educar”. Psicólogos e especialistas em adoção afirmam que esse estigma não corresponde à realidade.
Histórias bem-sucedidas mostram que amor, paciência e vínculo afetivo superam qualquer barreira.
Embora pouco se fale abertamente, o preconceito ainda é uma das maiores barreiras para a adoção de crianças acima de 7 anos. Muitas famílias descartam esse perfil acreditando em mitos como “já têm traumas” ou “são difíceis de educar”. Essa visão, reforçada por estigmas sociais, acaba aumentando o tempo de espera dessas crianças por um lar definitivo.
Especialistas em psicologia da infância lembram que toda criança pode carregar marcas de experiências anteriores, mas isso não as define. Com afeto, acompanhamento e estabilidade, meninos e meninas conseguem reconstruir a confiança e desenvolver vínculos sólidos com seus novos pais. O verdadeiro desafio, dizem, está em romper as crenças limitantes que a sociedade alimenta.
Histórias reais de sucesso provam o contrário do estereótipo: crianças maiores se adaptam, florescem e transformam a rotina de suas novas famílias. Quando o preconceito cai, o que sobra é a essência da adoção — dar e receber amor, sem rótulos nem condições.