“Amor também se aprende.”
Antes da adoção, famílias passam por cursos e entrevistas conduzidos pela Justiça da Infância e Juventude. O objetivo é prepará-las para os desafios da parentalidade adotiva.
Nessa fase, muitos acabam ampliando o perfil de idade inicialmente imaginado.
Antes de receber uma criança, toda família interessada em adoção precisa passar por um processo de preparação conduzido pela Justiça da Infância e Juventude. Essa etapa inclui entrevistas, avaliações psicossociais e a participação em cursos obrigatórios, nos quais se discutem as responsabilidades parentais, os desafios da adoção e os direitos da criança.
A proposta não é selecionar “famílias perfeitas”, mas sim preparar pais e mães para lidar com diferentes cenários. Nesse processo, muitos pretendentes acabam revendo expectativas — como a idade ou o perfil da criança — e ampliam sua abertura para a adoção tardia. O curso também oferece espaço para troca de experiências com quem já adotou, tornando o caminho mais realista e humano.
Essa preparação é vista como fundamental para evitar frustrações e garantir que a adoção seja, de fato, definitiva. Mais do que preencher requisitos legais, é uma etapa de amadurecimento, onde as famílias aprendem que adoção é sobre vínculo e compromisso — e que amor também é algo que se constrói.