“Adotar não tem idade.”
Adoção tardia é o termo usado para definir a adoção de crianças maiores de 7 anos ou adolescentes. Embora menos procurada, ela representa a maioria dos casos disponíveis no Brasil.
Esse processo exige preparação, mas também abre a porta para histórias transformadoras.
Adoção tardia é o termo usado para se referir à adoção de crianças maiores de 7 anos ou adolescentes. Embora menos buscada, ela representa a realidade da maioria dos meninos e meninas disponíveis no Cadastro Nacional de Adoção. Para essas crianças, o tempo de espera costuma ser mais longo, justamente porque grande parte das famílias ainda prioriza bebês e crianças pequenas.
Mas a idade não diminui a capacidade de amar nem o direito de pertencer a uma família. Psicólogos e especialistas em infância reforçam que meninos e meninas mais velhos também conseguem criar vínculos profundos, adaptar-se a novas rotinas e florescer em ambientes estáveis e afetivos.
Falar de adoção tardia é, acima de tudo, falar de oportunidade. É reconhecer que cada ano vivido em instituição não deve ser encarado como obstáculo, mas como parte da história de uma criança que ainda pode ser transformada por um novo capítulo: o de crescer com amor e pertencimento dentro de uma família.